Seja em uma compra online ou em um pedido via aplicativo, certamente você já dependeu dos sistemas de entregas no Brasil. Mas você já se perguntou como isso funciona em outros países?
A verdade é que, em comparação com outras nações, o Brasil ainda está iniciando sua jornada logística. Basta pensar que, primeiramente, esse tipo de serviço surgiu na Europa, se expandiu para Ásia e Estados Unidos, para só então alcançar a América.
Apesar de termos uma ampla malha viária, que permite hoje o transporte de materiais de diferentes maneiras (caminhão, trem e até com motocicleta com as plataformas de delivery), as empresas buscam maneiras de inovar e trazer mais praticidade para os clientes.
Essa inovação pode acontecer ao observarmos o que funciona ao redor do mundo. Por isso, conheça as diferenças nas entregas no Brasil e em outros países.
Entregas no Brasil: os métodos principais
Em nosso país, temos várias particularidades para a logística – seja por motivos burocráticos ou geográficos. Não por acaso, muitos especialistas consideram o transporte de produtos um verdadeiro desafio dentro de nossas fronteiras.
Atualmente, as entregas são realizadas por empresas públicas ou privadas.
Como empresa pública, podemos citar os Correios. Essa instituição é responsável por entregar correspondências e encomendas em todo o país. Com unidades distribuídas por todo território nacional, os Correios asseguram a entrega, mesmo em áreas remotas.
Quanto às empresas privadas, hoje temos uma enorme gama de opções, sendo que muitas delas fazem entregas no Brasil e em outros países.
Tanto varejistas quanto consumidores podem optar por esses serviços, dependendo das regras de negócio estabelecidas.
Algumas lojas ou marketplaces também oferecem seus próprios serviços logísticos, com centros de distribuição e frotas próprias, o que acelera o processo de entrega.
O MercadoLivre, por exemplo, é responsável por todo o ciclo: da compra até a entrega ao consumidor.
Os métodos de mais populares
Como você viu, hoje o Brasil possui iniciativas de entrega públicas e privadas. De certa forma, isso permite explorar alternativas diferentes para a conclusão do serviço.
Essas opções permitem que o meio de transporte escolhido varie de acordo com o tipo de carga, da distância e das regiões a serem percorridas.
Atualmente, a maior parte das cargas passa pelo transporte com caminhões de diversos tamanhos, que circulam por todo o país, tanto em áreas urbanas quanto rurais.
Além dos caminhões, vans, veículos utilitários e até mesmo bicicletas são utilizados para transportar cargas menores.
É claro que a motocicleta tem um papel de destaque entre as alternativas mais populares. Afinal, produtos de tamanho reduzido cabem com facilidade em baús de moto.
Com um baú de moto iCbras, por exemplo, o motoboy consegue carregar a partir de 65 litros (que é um baú de pequeno porte), até 140 litros (baú de porte grande). Para o consumidor, as motocicletas representam uma vantagem ao cortarem o trânsito e evitar congestionamentos.
Além dessas opções, temos o transporte aéreo para mercadorias perecíveis ou de alto valor agregado.
Agora, quando falamos de grandes volumes (toneladas), o transporte marítimo costuma ser escolhido. Inclusive, em regiões remotas, como algumas cidades da região Amazônica, o transporte fluvial é feito mesmo para a entrega de produtos menores.
Por fim, precisamos falar sobre os trens, que apesar de terem uma grande capacidade, no Brasil encontra limitações relacionadas a extensão da malha ferroviária.
E como funciona em outros países?
Enquanto as entregas no Brasil acontecem dentro de um padrão já estabelecido, em outros países temos uma variedade maior de opções.
É claro que muitos países contam com as mesmas opções brasileiras, como trem, caminhões, motocicletas e afins. Mas há também alternativas fornecidas por algumas empresas privadas que fogem do “lugar comum”.
Um exemplo muito conhecido é a Amazon. Em alguns países, a marca utilizou um drone para realizar entregas em até 60 minutos. Além disso, a empresa conta com um sistema logístico próprio, o que permite mais agilidade para o consumidor.
Outras nações estão incentivando o uso de veículos elétricos, como uma alternativa sustentável e eficaz para as entregas em áreas urbanas.
A verdade é que as principais diferenças nas entregas no Brasil e em outros países está no meio de transporte e no tempo de espera.
O que esperar do futuro?
A verdade é que os serviços de entregas no Brasil e em outros países estão sempre em evolução. Afinal, essa é uma parte importante em um processo de compra, e as empresas estão atentas para oferecer uma experiência cada vez melhor.
É preciso ter em mente que cada país possui características únicas. Enquanto em outros países já vemos testes com entregas por drones, no Brasil a entrega de moto ou por meio de uma rede própria das lojas são os grandes destaques da atualidade.
Além disso, podemos esperar do futuro cada vez mais autonomia. Em países como Coreia do Sul, os supermercados estão criando lojas em que os consumidores compram e pagam por conta própria e aguardam a entrega. Pode ser que, com o tempo, essa tecnologia se popularize por aqui também.
Certamente, no futuro, teremos mais opções para fazer com que a experiência de compra seja simples, rápida e prática!